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Maior honraria do estado

Manifesto contra honraria da Assembleia do RS a líder do MST alcança 10 mil assinaturas

Caravanas com apoiadores de Lula chegam a Curitiba Membros de movimentos sociais estão se concentrando na região da Rodoferroviária. (Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo)

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Uma moção de repúdio contra a decisão da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul de conceder a Medalha do Mérito Farroupilha a João Pedro Stédile alcançou as 10 mil assinaturas. Stédile é líder do Movimento Sem-Terra (MST), grupo invasor conhecido pelo emprego de táticas terroristas.

O número de assinaturas registradas no manifesto contra a concessão da maior honraria do estado a Stédile foi confirmada à Gazeta do Povo pela assessoria do deputado Capitão Martim (Republicanos), que lidera o movimento contra a homenagem.

"A entrega desta honraria a alguém associado a atos que desafiam a legalidade, o respeito ao agronegócio e à propriedade privada, pilares da economia e do desenvolvimento do nosso estado é um erro que precisa ser reconsiderado. Conceder a mais alta distinção desta terra, forjada por lutas e sonhos, a quem invade, destrói e saqueia, é uma desonra ao seu legado. Estamos encorajando o desrespeito à propriedade e a insegurança no campo. Não podemos nos calar [...] Stédile e seu movimento merecem ser julgados por seus crimes, não homenageados”, afirmou Martim.

O objetivo é entregar o abaixo-assinado à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para demonstrar o descontentamento da população com a homenagem, que, conforme o deputado, “desafia os valores e fundamentos sobre os quais o Rio Grande do Sul foi construído".

Martim ressalta que, mesmo que a ação não consiga revogar a honraria, servirá como "um importante recado para expressar o descontentamento dos gaúchos com a decisão".

A concessão da honraria a Pedro Stédile foi proposta pelo deputado Adão Preto Filho (PT) e aprovada por unanimidade, no dia 20 de fevereiro, pela Mesa Diretora da Assembleia.

Segundo o deputado petista, a homenagem reconhece o trabalho de Stédile “sobretudo pela democratização do acesso à terra, a produção de alimentos saudáveis e o combate à fome, que hoje é uma das principais causas do Movimento Sem Terra”, afirmou.

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