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No vídeo, Marçal destacou o fato de Bolsonaro estar inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
No vídeo, Marçal destacou o fato de Bolsonaro estar inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)| Foto: Renato Pizzutto/Band TV

Em vídeo para as redes sociais, nesta sexta-feira (1°) o candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) realizou uma série de ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-coach pediu para Bolsonaro “tocar a vida” e disse que, se o ex-mandatário não estiver “em paz”, o “pau vai quebrar”.

“Bolsonaro, toca a sua vida aí, irmão, seja candidato. Deixa eu em paz aí. Estou falando sério, eu gosto de você, fica tranquilo Toca a sua vida, eu já vi que tem todos os bolsonaristas querendo se levantar contra mim. Eu estou ‘de boa’, eu vou fazer o que eu tenho que fazer aqui e em 2026 ‘nois’ vê’”, disse Marçal. 

Ele também destacou o fato de Bolsonaro estar inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o impede de disputar eleições até 2030.  Segundo Marçal, em vez de focar em se tornar apto para o próximo pleito, o ex-chefe do Executivo quer ser um “malvadão” ao disparar críticas contra ele.

“Você tem meu respeito, curto você, fica ‘de boa’. Seu problema não é comigo não, é com o STF. Você tem que ser elegível pra disputar a eleição. Luta por isso e eu vou estar torcendo por você, você sabe disso. Mas não fica vindo pra cima de mim porque nós não somos do mesmo partido, eu não devo satisfação para você Cuida da sua vida, cara. Não tenta ser o malvadão para cima de mim não, porque eu sou uma pessoa boa.”

Os ataques ocorrem após Bolsonaro dizer que se arrependeu de ter dado a “medalha dos três is” para o ex-coach, em junho deste ano. "Como começou a onda Marçal? Há três meses ele queria falar comigo, eu conversei com ele. Só ele e mais ninguém. Até dei uma medalha para ele, que foi onde eu errei", declarou Bolsonaro em coletiva de imprensa na terça-feira (29), no Senado Federal.

Direita sem Bolsonaro é "utopia", diz ex-presidente

Além do recado a Marçal, na mesma coletiva, Bolsonaro disse que um movimento de direita sem sua presença seria uma "utopia".

"Esses caras juntam quantas pessoas no aeroporto, num bate-papo em qualquer lugar do Brasil? Não sabem a linguagem do povo. É uma utopia. Todos que tentaram se arvorar como líder através de likes ou de lacrações nunca chegaram a lugar nenhum", disse Bolsonaro.

Em entrevista à Revista Veja, na sexta-feira (1), ele voltou a dizer que irá disputar a presidência em 2026 e que somente ele possui condições políticas de enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Falam em vários nomes, Tarcísio, Caiado, Zema… O Tarcísio é um baita gestor. Mas eu só falo depois de enterrado. Estou vivo. Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu.”, disse Bolsonaro.

O ex-presidente também afirmou que, apesar da inelegibilidade, irá registrar candidatura do TSE para disputar o Palácio do Planalto nas próximas eleições. As alternativas são o Parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar a candidatura e o TSE que decida. Não sou otimista, sou realista, estou preparado para qualquer coisa”, finalizou o ex-presidente

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