Marcos do Val reativa redes sociais após 11 meses| Foto: Agência Câmara
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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) informou nesta terça-feira (14) que teve as redes sociais liberadas, após quase 11 meses de bloqueio determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A Gazeta do Povo tentou contato com o senador para saber mais informações sobre a reativação das contas no Instagram, Facebook e rede X (antigo Twitter), mas a assessoria do parlamentar informou que ele não pode se manifestar sobre a decisão de Moraes, por se tratar de uma ação sigilosa.

Pela rede social, o senador ressaltou que teve as redes sociais reativadas e que está de volta. “Voltamos e conto com essa legião de amigos seguidores para que nossa mensagem alcance o maior número de pessoas possíveis. Estamos juntos mais uma vez”, escreveu.

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Marcos do Val foi alvo de uma busca e apreensão autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes no dia 15 de junho de 2023.

A ação da PF ocorreu três dias após o senador fazer uma postagem em uma rede social afirmando que autoridades receberam informações prévias sobre as manifestações do 8 de janeiro, que terminaram em atos de vandalismo contra os Três Poderes.

Do Val chegou a se licenciar da atividade parlamentar em junho do ano passado, e teve que ser substituído na CPMI que investigava os atos do 8 de janeiro. O seu retorno ao cargo ocorreu no dia 01 de agosto.

Ao discursar no plenário, em setembro do ano passado, o parlamentar criticou a suspensão das redes e classificou a decisão de Moraes como “monocrática e totalmente questionável”. Segundo ele, a motivação da ação seria a obstrução da investigação dos atos contra os três Poderes e a divulgação de documentos sigilosos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre os atos do 8 de janeiro.

“Tudo isso porque eu ousei apontar a prevaricação e a omissão de dois ministros nos eventos que culminaram na destruição do dia 8 de janeiro. Tudo isso porque eu ousei divulgar o relatório da Abin sobre esses eventos e o fiz, notem bem, apenas depois que esse relatório deixou de ser sigiloso”, disse.

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