O ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, preso nesta segunda (24) em uma operação da Polícia Federal que apura novas provas sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, vai cumprir a prisão preventiva em um presídio federal.
Segundo o juízo da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, o preso conhecido como “Suel” representa “risco às investigações”. As provas apresentadas pelo Ministério Público apontam a ligação do ex-bombeiro com o caso, antes, durante e depois dos assassinatos.
Na decisão, os promotores afirmaram que “o preso seja transferido para um presídio de segurança máxima fora do estado, uma vez que ele representa risco às investigações”, informa a Agência Brasil. Suel ficará preso no presídio de Bangu I até ser transferido possivelmente para Brasília, em um primeiro momento, e depois para outro presídio federal.
As provas que indicam a participação de Maxwell tiveram como base a colaboração premiada de outro acusado, o ex-Policial Militar Élcio de Queiroz. Na decisão, é citada a ligação do ex-bombeiro com Ronnie Lessa, que também está preso e é acusado de disparar contra o carro onde as vítimas estavam.
Correa teria participado, um dia após o crime, da troca de placas do veículo usado no assassinato, jogado fora as cápsulas e munições usadas no crime, assim como o providenciado o desmanche do carro.
Correa, de acordo com Élcio, seria o responsável por manter financeiramente sua família, assim como arcar com as despesas de sua defesa. O objetivo era evitar o rompimento entre eles. Maxwell teria participação em uma organização criminosa, além de possuir patrimônio incompatível com sua condição financeira.
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