A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro aprovou nesta terça-feira (13) a convocação inicial de 35 pessoas para prestarem depoimento como testemunhas. A relatora Eliziane Gama (PSD-MA) e os parlamentares da base governista propuseram os nomes aprovados pelo colegiado de 32 membros, com placar de 20 a 11 (excluindo o presidente), enquanto os pedidos da oposição foram todos rejeitados. Dezenas de pedidos de informação também foram aprovados, excluídos os da oposição e os protegidos por sigilo da Justiça.
Dentre os convocados estão Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro, Augusto Heleno, o ex-ministro da Defesa, Braga Neto, e Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A seguir, veja a lista completa dos convocados:
- Adauto Lucio de Mesquita, empresário acusado de coordenar financiamento para atos;
- Ailton Barros, ex-militar e autor de mensagens a Mauro Cid;
- Ainesten Espírito Santo Mascarenhas, empresário e pai de um participante dos atos;
- Alan Diego dos Santos, bolsonarista preso por tentativa de atentado a bomba no Aeroporto Internacional de Brasília;
- Albert Alisson Gomes Mascarenhas, manifestante dos atos com imagens gravadas;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal;
- Antônio Elcio Franco Filho, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde de Bolsonaro e citado como autor de mensagens suspeitas a Mauro Cid;
- Argino Bedin, empresário suspeito de financiar os atos;
- Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI na gestão Bolsonaro;
- Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Bolsonaro;
- Diomar Pedrassani, empresário suspeito de financiar os atos;
- Edilson Antonio Piaia, empresário suspeito de financiar os atos;
- Fábio Augusto Vieira, ex-Comandante da Polícia Militar do Distrito Federal;
- Fernando de Souza Oliveira, ex-secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal;
- George Washington de Oliveira Sousa, preso por bomba deixada no aeroporto de Brasília às vésperas da posse de Lula;
- Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto;
- Jeferson Henrique Ribeiro Silveira, motorista;
- Jorge Eduardo Naime Barreto, coronel responsável pelo Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal;
- Jorge Teixeira de Lima, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal;
- José Carlos Pedrassani, empresário suspeito de financiar atos;
- Joveci Xavier de Andrade, empresário suspeito de financiar atos;
- Júlio Danilo Souza Ferreira, ex-Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
- Leandro Pedrassani, empresário suspeito de financiar atos;
- Leonardo de Castro, diretor de Combate à Corrupção e Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal;
- Marcelo Fernandes, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal;
- Márcio Nunes de Oliveira, ex-Delegado-Geral da Polícia Federal;
- Marília Ferreira de Alencar; então subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL);
- Milton Rodrigues Neves, delegado da Polícia Federal;
- Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, coronel da Polícia Militar do Distrito Federal e ex-chefe interino do Departamento de Operações (DOP);
- Roberta Bedin, empresária suspeita de financiar atos;
- Robson Cândido, Delegado-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF);
- Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
- Valdir Pires Dantas Filho, perito da Polícia Civil do Distrito Federal;
- Wellington Macedo de Souza, acusado de participar de tentativa de atentado com bomba no aeroporto de Brasília.
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