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“O objetivo é intimidar opositores e passar um recado claro: é proibida a crítica política à gestão Lula”, disse o MBL em nota
“O objetivo é intimidar opositores e passar um recado claro: é proibida a crítica política à gestão Lula”, disse o MBL em nota| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o Movimento Brasil Livre (MBL) por causa de uma publicação na rede social X em que o Movimento afirma que “Lula aprova aborto e mudança de sexo”. O MBL é investigado por suposto crime contra a honra do petista.

O inquérito foi aberto a partir de um pedido feito pelo então ministro da Justiça e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, em agosto do ano passado.

No mesmo mês, o delegado Rafael Grummt deu um parecer em que identificou preliminarmente o crime de difamação contra o presidente. Em outubro de 2023, outro delegado instaurou o inquérito.

A publicação do MBL alvo da PF é uma reação à resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, em julho do ano passado, com orientações sobre a legalização do aborto e da maconha.

A resolução também sugere reduzir para 14 anos a idade para início da terapia hormonal de transição de gênero.

O documento foi emitido para ser usado como base pelo Ministério da Saúde na formulação do Plano Plurianual (PPA) e do Plano Nacional de Saúde (PNS).

Em nota, o MBL diz que o processo é “absurdo e não esconde o caráter persecutório do atual governo”.

“O objetivo é intimidar opositores e passar um recado claro: é proibida a crítica política à gestão Lula”, diz outro trecho da nota.

Em outro trecho, o Movimento equipara os governos do presidente Lula (PT) à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem diz ter sido vítima de perseguição.

O coordenador nacional do MBL, Renan Santos, terá que prestar depoimento à PF.

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