A ex-primeira-dama e atual presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, anunciou neste domingo (14) que está processando pessoas ligadas ao PT por ataques recentes direcionados a ela. A medida vem após uma série de embates nos últimos dias, incluindo ameaças proferidas por membros do partido.
“Agradeço a cada um de vocês pelas mensagens de apoio e de preocupação diante da covarde ameaça e dos ataques feitos por representantes do PT contra mim Informo que as ações judiciais cabíveis já foram iniciadas e que, diante do histórico violento da militância da esquerda, as medidas preventivas de segurança foram reforçadas”, disse citando uma passagem bíblica na sequência (veja na íntegra).
Uma das ameaças ocorreu em dezembro de 2023 durante uma live da sindicalista e professora Elenira Vilela, ligada ao PT, que declarou a necessidade de “destruir politicamente” Michelle Bolsonaro. O ex-deputado federal e ex-presidente do partido, José Genoíno, também estava presente na transmissão.
O PL reagiu à fala, na época, e disse que Michelle sofreu uma grave ameaça “contra a integridade física”, em que está nítida “não só uma destruição política e judicial, mas uma variedade de outras possibilidades”.
Dias depois, Michelle postou em sua página o perfil da influenciadora petista Karina Santos, crítica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), gerando uma série de ameaças à petista. O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil de Pernambuco.
A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu Elenira e Karina, alegando que Michelle Bolsonaro "gosta de se fazer de santa" e utiliza “métodos covardes do bolsonarismo” para silenciar mulheres ligadas ao PT.
Em resposta, Michelle afirmou que as “ações judiciais cabíveis já foram iniciadas” e ressaltou que, devido ao histórico violento da militância de esquerda, reforçou medidas preventivas de segurança.
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