Ex-primeira-dama e Jair Bolsonaro tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados pelo STF a pedido da Polícia Federal.| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse, na manhã desta sexta (18), que poderia colocar seus sigilos bancário e fiscal à disposição das autoridades se lhe fosse pedido. A declaração foi uma resposta à autorização dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de quinta (17), por requisição da Polícia Federal no inquérito que investiga o recebimento de presentes oficiais pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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“Pra quê quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir! Quem não deve, não teme”, disse em uma postagem nas redes sociais.

Ainda segundo a ex-primeira-dama, ela e Bolsonaro estão sendo alvos de uma “perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada pela mídia”. Michelle Bolsonaro afirma que isso “tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir. Não conseguirão”.

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O ex-presidente ainda não comentou a decisão de Moraes. A defesa dele foi procurada pela Gazeta do Povo, mas não atendeu às ligações da reportagem.

A PF suspeita que os investigados teriam usado a estrutura do governo para “desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”.

Mais cedo, Moraes também autorizou o pedido de cooperação internacional feito pela PF para solicitar aos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário das contas que os investigados no caso das joias sauditas possuem na Flórida.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]