A ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, proibiu “qualquer tipo de coligação com partidos de esquerda” para as eleições municipais deste ano. A decisão segue determinação anterior adotada pelo Partido Liberal (PL).
Segundo nota oficial publicada por Michelle, nesta quinta-feira (1º), “as razões para essa decisão são óbvias”.
“Para exemplificar, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino”, diz um trecho da nota.
Para garantir que a determinação será cumprida em todos os municípios, Michelle disponibilizou um canal de denúncias “sobre coligações irregulares” que funcionará até o dia 15 de agosto, prazo final dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para registro das candidaturas.
PL Nacional proibiu coligações com partidos de esquerda
Na quarta-feira (31), o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, proibiu que a sigla faça alianças com “agremiações partidárias de espectro político à esquerda” nas próximas eleições municipais.
No comunicado, o PL proíbe especificamente coligação com a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV, e o grupo político formado por PSOL-Rede.
“A Comissão Executiva Nacional do Partido Liberal poderá, a qualquer momento, no interesse partidário e nos termos do Estatuto partidário e desta Resolução, assim como na legislação vigente que rege a matéria, intervir e/ou promover a dissolução de Comissões Executivas Estaduais e Municipais, podendo ainda, revogar Resoluções, cancelar candidaturas e, anular Convenções Municipais, que tratem sobre a condução do processo eleitoral de 2024, que contrariem as diretrizes estabelecidas pela Comissão Executiva Nacional”, diz a resolução do PL.
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