O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, diminuiu o tom e fez um convite por tabela ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comparecer à cerimônia de posse no dia 10 de dezembro, em Buenos Aires. O libertário argentino fez críticas aguerridas contra o petista ao longo da campanha eleitoral, e chegou a dizer que não falaria com ele durante o novo governo.
Em resposta, Lula também não ligou a Milei para parabenizar pela vitória, e um dos ministros mais próximos, Rui Pimenta, chegou a recomendar que o presidente não ligue para ele antes de receber um pedido de desculpas pelas ofensas recebidas.
“Se Lula quiser vir, será bem recebido. Ele é o presidente do Brasil”, disse Milei em entrevista ao canal TodoNotícias nesta quarta (22). O convite ainda não foi oficializado.
O convite a Lula foi feito dias depois de Milei convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a cerimônia de posse. Bolsonaro confirmou presença e pretende levar, entre outras pessoas, a ex-primeira-dama, Michelle, e os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Jr. (PSD-PR).
A presença de Bolsonaro levou o assessor especial de Lula para assuntos exteriores, Celso Amorim, a recomendar que ele não viaje a Buenos Aires para a posse de Javier Milei. Apesar de não mencionar diretamente o ex-presidente, Amorim considerou “muito difícil” a presença do petista “independente de outros convites” que o eleito argentino tenha feito.
“Eu acho que ele [Lula] não deve ir”, afirmou à GloboNews. Já ao jornal O Globo, Amorim justificou pelo presidente ter sido “ofendido pessoalmente”, mas afirmou que “o Estado brasileiro estará representado”.
Milei quebrou "padrão" e anunciou as primeiras viagens aos Estados Unidos e a Israel. Normalmente, o Brasil é o primeiro país visitado, por conta das relações diplomáticas e comerciais muito estreitas entre os dois países.
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