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Equipe médica verifica o medicamento usado em um paciente infectado pelo coronavírus COVID-19 no Hospital da Cruz Vermelha em Wuhan, na China.| Foto: Distribuição/China/AFP

O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo informou, em entrevista coletiva neste sábado (21), que o Ministério da Saúde autorizou o uso experimental da droga cloroquina em pacientes graves de Covid-19 internados em alguns serviços de São Paulo e que, com a possibilidade de bons resultados, já pediu a ampliação da produção do medicamento, que hoje é utilizado para o tratamento de malária, lúpus e artrite reumatoide. O secretário ressaltou, no entanto, que os testes são em pacientes graves, internados, e associado a outros medicamentos.

Segundo o secretário, o Ministério da Saúde pretende, até terça-feira, divulgar uma nota técnica sobre o uso do medicamento. “É uma droga que já é fabricada no Brasil, pelas Forças Armadas e pela Fiocruz, e é vendido nas farmácias, para o tratamento de três doenças. A possibilidade de utilização para pacientes graves nos fez cogitar a ampliação da produção. Temos alguns serviços em São Paulo fazendo uso experimental para avaliar os benefícios”, disse.

O secretário de vigilância epidemiológica do Ministério, Wanderson de Oliveira, alertou que a droga é utilizada em caráter experimental e apenas em casos graves. “Essa droga tem efeitos colaterais gravíssimos, não existe nenhuma indicação para pacientes com sintomas de Covid-19. Em pacientes com corona, hoje, é só em pesquisa clínica. Por isso, bloqueamos a retirada destes medicamentos da farmácia sem receita médica. Vai ser utilizado só para as três doenças: malária, lúpus e artrite. Ninguém pode tirar pra guardar pra usar no corona”, disse.

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