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Articulação

Ministra da Saúde minimiza pressão política para troca no comando da pasta

Nísia Trindade
Nísia Trindade reconhece que governo precisa melhorar a articulação com a Câmara, mas minimizou possível saída do ministério. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta quarta (21) que a decisão se fica ou não no cargo caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vem sofrendo pressão de partidos para a troca de comando da pasta. Na última segunda (19), o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, anunciou que as indicações para o cargo serão técnicas.

“O cargo do Ministério da Saúde, de fato, é muito importante, mas tenho uma trajetória dedicada ao Sistema Único de Saúde [SUS]. Creio que, neste momento, aperfeiçoar as relações com o Poder Legislativo tenha que ser o foco do governo e tem sido”, disse Nísia ao programa Bom Dia Ministro, da Agência Brasil.

Apesar de minimizar a possibilidade de ser trocada por outra pessoa no comando do ministério, Nísia disse que o momento é de “equilibrar” a relação do presidente com a Câmara dos Deputados. “O importante para o Brasil é que o Ministério da Saúde se fortaleça”, afirmou.

A fala é semelhante à de Padilha no começo da semana, de que a pasta não entra como cota partidária “de qualquer partido” desde o começo do governo.

“[Lula] escolheu uma mulher [Nísia Trindade], a primeira mulher que ocupa o Ministério da Saúde, escolheu a ex-presidente da Fiocruz, por todo o papel que ela teve durante a pandemia”, acrescentou.

Segundo Padilha, o governo está conversando com os partidos políticos da base aliada, sobretudo o União Brasil, sobre suas indicações para cargos no governo.

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