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De olho em 2026

Ministro de Lula diz que trabalhará para que Pacheco seja governador

Ministro de Lula, Alexandre Silveira e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) são cogitados como candidatos ao governo de Minas Gerais. Foto: Roque de Sá/Agência Senado (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

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Após ser cogitado como um nome para a disputa ao governo de Minas Gerais em 2026, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que deve trabalhar para que o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) seja governador. Silveira, no entanto, condicionou seu apoio ao colega de partido a defesa da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi dada ao jornal O Globo.

“Entendo que se o presidente Rodrigo tiver disposição para fazer um bom combate para defender os interesses de Minas e a reeleição de Lula, terei alegria em trabalhar para construir a base da candidatura dele. Quero trabalhar para que ele seja o governador”, disse o ministro ao Globo

Se depender do discurso do ministro de Lula, não deve haver disputa interna com Pacheco ou outros nomes que possam surgir. “Se Pacheco não quiser, outras opções vão surgir. Sou citado pelo meu currículo, mas nem como opção eu me coloco porque quero ser muito mais condutor do processo do que protagonista. Se tiver qualquer um, além dele, que for mais relevante do que eu, terá meu entusiasmo, minha dedicação”, disse Silveira. 

Silveira é um dos três ministros de Lula filiados ao PSD. Além dele, Carlos Fávaro (Agricultura) e André de Paula (Pesca) também ocupam a Esplanada atualmente. 

O PSD, partido comandado nacionalmente por Gilberto Kassab, se consolidou nas eleições de 2024 como o maior vencedor da disputa municipal, levando 887 prefeituras. Isso faz com que a sigla sofra maior assédio de governistas por apoio político ao presidente Lula na eleição em 2026. Mas o fortalecimento do PSD também pressiona Kassab a tomar um caminho mais independente do governo do PT. 

Em Minas, o PSD ampliou em 83% o número de prefeituras a partir de 2025, com 141. Em 2020, a sigla havia emplacado 78 candidatos. Internamente, o resultado reforçou a avaliação de que o partido é competitivo na corrida pelo governo estadual, mesmo após a derrota de Alexandre Kalil, ex-filiado à legenda, para Zema em 2022, o que contribuiu para antecipar a disputa interna.

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