O ministro da Secom, Paulo Pimenta (PT), que no dia 8/1 prontamente classificou as ações como “atos terroristas”, pediu diálogo antes de condenar grupo Hamas| Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados.
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Como mostrado pela Gazeta do Povo, na última sexta-feira (13) o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta (PT), reforçou que o governo Lula manterá a posição de “neutralidade” adotada desde o início da guerra e por ora não classificará o Hamas como grupo terrorista para não atrapalhar nas negociações de cessar-fogo.

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Dias antes da fala do ministro, o governo já havia anunciado que uma mudança de postura sobre o Hamas só ocorreria se os países membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovarem a mudança.

A fala conciliadora de Paulo Pimenta contrasta com seu posicionamento diante dos atos de vandalismo do 8 de janeiro. No mesmo dia em que manifestantes desarmados foram presos e acusados de “tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito”, o ministro prontamente classificou as ações como “atos terroristas” e chamou os manifestantes de “horda de golpistas”.

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