O ministro Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, criticou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e os Estados Unidos pela rejeição da resolução brasileira referente ao conflito entre Israel e o Hamas, nesta semana.
Ele afirmou que os organismos internacionais precisam evoluir e que não faz sentido que “um único país” tenha poder de vetar propostas aprovadas por outros membros.
“Não é possível o que assistimos no Conselho de Segurança da ONU. O Brasil apresenta uma declaração e um único país vem e bota abaixo porque tem o poder de veto. Esses organismos internacionais precisam mudar, precisam se transformar, precisam se democratizar”, disse durante um congresso da Central Única dos Trabalhadores na quinta (19), segundo registra o Poder 360.
O ministro também leu uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que destacou desafios antigos e novos, como a digitalização da economia e questões como a mudança climática. “O Brasil tem condições de se tornar líder mundial de uma nova indústria, aquela que produz e exporta os mais variados tipos de bem, gerando emprego de qualidade e emitindo baixo carbono”, disse.
No mesmo dia em que o Brasil teve a resolução rejeitada na ONU, o ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores, sinalizou que o país deve apresentar uma nova resolução nos próximos dias. Após a frustração causada pelo veto dos Estados Unidos, Vieira viajou para Nova York para se reunir com diplomatas brasileiros e discutir a possibilidade de uma nova proposta.
Ele expressou pesar pela divisão de opiniões na votação e enfatizou que a posição do Brasil é voltada para ajuda humanitária. A resolução anterior focava na “cessação das hostilidades” em Gaza, na abertura de um corredor de saída para estrangeiros no território conflagrado e no envio de ajuda humanitária.
A proposta recebeu 12 votos favoráveis, duas abstenções e apenas a rejeição dos Estados Unidos, que tem poder de veto.
A guerra entre Israel e o Hamas entrou no 14º dia desde os ataques do grupo terrorista e já soma mais de 5 mil mortos. A região de Gaza segue sitiada pelo exército israelense e sem o acesso de ajuda humanitária, que deve ter uma permissão limitada ainda neste final de semana.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF