O ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, subiu o tom e fez coro às vozes do governo que criticam a reação de Israel aos ataques do Hamas, que chegou a ser comparada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Holocausto nazista.
Em um evento da Organização das Nações Unidas (ONU) na manhã desta segunda (26) em Genebra, na Suíça, Almeida disse que Israel faz um uso desproporcional da força na guerra na Faixa de Gaza, e cobrou que o país cumpra as resoluções aprovadas pela Corte Internacional de Justiça.
“Já em mais de uma oportunidade condenamos os ataques perpetrados pelo Hamas e demandamos a libertação imediata e incondicional de todos os reféns. Mas, também reitero o nosso repúdio à flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel”, disse.
Silvio Almeida afirmou que essa “desproporcionalidade” seria como uma “punição coletiva” pelos ataques do Hamas ao território israelense em outubro do ano passado. Ele usou dados do Ministério da Saúde de Gaza – controlado pelo grupo terrorista – para explicar a violência da reação. Os números, no entanto, não são passíveis de checagem independente.
“Uma espécie de punição coletiva que já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos, a maioria deles mulheres e crianças. Instamos ao Estado de Israel a cumprir integralmente as medidas emergenciais determinadas pelo tribunal no sentido de que cessem as graves violações ao direito humanitário”, pontuou.
O ministro ainda citou artigos da lei internacional relativos às condicionantes do crime de genocídio, que vem sendo citado constantemente por Lula e aliados com relação ao contra-ataque israelense ao Hamas.
Na última sexta (23), Lula voltou a dizer que Israel está cometendo um genocídio contra Gaza, em meio à crise diplomática aberta por ele na semana passada, em que comparou a reação israelense ao Holocausto nazista.
“O que o governo de Israel está fazendo com a Palestina não é guerra, é genocídio… Se isso não é genocídio, eu não sei o que é”, disse Lula durante um evento da Petrobras no Rio de Janeiro.
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