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Ministro proíbe presença de jornalistas em entrevista e chama Lula de José Inácio

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Foto: Ricardo Stuckert (Foto: )

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski acatou um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e proibiu a presença de jornalistas em duas entrevistas que serão concedidas nesta sexta-feira (26) pelo ex-presidente.

O superintendente da Polícia Federal do Paraná, Luciano Flores de Lima, havia publicado uma determinação que autorizava a presença de outros profissionais de imprensa, que seriam selecionados pela própria PF, durante entrevistas que serão concedidas à Folha de S. Paulo e ao El País.

Antes, apenas os jornalistas Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Florestan Fernandes, do El País, haviam sido autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na última quinta-feira (18), a entrevistar o petista na prisão, na Superintendência da PF, em Curitiba. Com a nova decisão de Lewandowski, fica confirmado que apenas os dois jornalistas poderão visitar Lula.

"A decisão da Corte restringe-se exclusivamente aos profissionais da imprensa supra mencionados, vedada a participação de quaisquer outras pessoas, salvo as equipes técnicas destes, sempre mediante a anuência do custodiado ", sentenciou o ministro.

Em nota à imprensa, a Superintendência da Polícia Federal de Curitiba informou que irá cumprir a decisão do ministro.

José Inácio Lula da Silva

No relato de negativa à participação de outros jornalistas, o ministro do STF confundiu o nome do ex-presidente Lula por duas vezes. Ao invés de redigir "Luiz Inácio Lula da Silva", Lewandowski escreveu José Inácio Lula da Silva. Confira abaixo a decisão na íntegra.

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