O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu cautela na decisão de plantio da erva Cannabis sativa (da qual é obtida a maconha) para a extração e registro de medicamentos com canabidiol, fármaco extraído da planta. “Muitas vezes a pessoa usa o termo ‘medicinal’ como passaporte. Aí quer fazer creme para o rosto, creme para ruga. Diz ‘olha, isso aqui faz bem para seu humor’. Isso não é medicinal, não é científico. É um problema da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] se quer partir para isso aí”, disse durante encontro entre ministros da saúde dos países que compõem os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Curitiba.
O ministro defende restrição no uso da substância, apontada como opção de tratamento de crises de convulsão. “Nós não temos problemas com substância. Nós usamos morfina, que é muito mais complexo, usamos codeína, xilocaína… Nós temos no nosso arsenal drogas extremamente mais complexas do que essa. Mas não fazemos nada por empirismo. O que tem de evidência científica? Está comprovado? Está habilitado? Chama os conselhos federais de Medicina e Farmácia e pergunta para eles”, afirmou.
A fala vem dois dias depois do presidente da Anvisa, William Dib, afirmar que deve prevalecer o bom senso sobre o assunto. A agência conclui no próximo dia 12 se autoriza ou não plantio de Cannabis e o registro de medicamentos à base de canabidiol.
Lula estreita laços, mas evita principal projeto da China; ideia é não melindrar os EUA
Congresso frustra tentativa do governo de obter maior controle sobre orçamento em PL das Emendas
A postura “lacradora” do Carrefour na França e a reação do agro brasileiro
STF e Governo Lula se unem para censurar as redes sociais; assista ao Sem Rodeios
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF