O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida| Foto: Divulgação/MDHC
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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, se reuniu com militantes acusados de agredir policiais durante o quebra-quebra na sessão da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em que os deputados aprovaram a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), no dia 6 de dezembro.

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De acordo com a agenda oficial do ministro, a reunião aconteceu na terça-feira (12), das 13h30 às 14 horas, no gabinete ministerial.

Além do ministro, estiveram presentes a coordenador-Geral do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalista, Igo Martini; o coordenador-Geral da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, Vinícius de Lara Riba; os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Glauber Braga (PSOL-RJ); o assessor parlamentar, Wanderson Mansur; e os militantes Leonardo Péricles, Vivian Mendes, Ricardo Senese e Jorge Ferreira.

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Vivian Mendes - que é presidente estadual da organização Unidade Popular - e o metroviário Ricardi Sense estavam entre os presos pela polícia por causa dos atos na Alesp. Os dois foram soltos no dia 7, um dia depois da confusão, mediante pagamento de fiança.

Na mesma data, os outros dois acusados, Hendryll Luiz Rodrigues de Brito Silva, estudante da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e integrante do Movimento Correnteza; e o professor Lucas Borges Carvente, do Movimento Luta de Classes, foram mantidos presos. Os dois tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão provisória.

No fim da tarde da terça-feira (12), horas após a reunião com o ministro, Hendryll Luiz Rodrigues e Lucas Borges tiveram um pedido de liberdade acatado pelo desembargador Otávio de Almeida Toledo, do Tribunal de Justiça de São Paulo.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), os militantes foram autuados por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência.

A reunião com o ministro Silvio Almeida foi registrada por Vivian Mendes em suas redes sociais. Segundo Vivian, o ministro havia se comprometido “em acompanhar o processo e prezar pela garantia dos Direitos Humanos efetivos” dos outros dois militantes presos.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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