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Lula e Paulo Pimenta
Ministro mais próximo de Lula, Paulo Pimenta vê indícios de motivação política nas duas explosões.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e parte da esquerda aliada a ele veem indícios de motivação política nas explosões registradas na noite desta quarta (13) próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional.

O principal deles mais ligado a Lula, Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), afirmou que “os ataques às instituições são ataques à democracia e ao povo brasileiro”.

“Cada vez mais, a defesa da democracia, o combate à intolerância e à politica de ódio que contaminou setores da sociedade se tornam fundamentais. Não podemos, em hipótese nenhuma, naturalizar atos antidemocráticos”, disse.

Ele emendou afirmando que “vamos seguir trabalhando pela reconstrução do nosso país e pela união do povo brasileiro, todos aqueles que forem contra isso, serão derrotados mais uma vez”.

Posicionamento semelhante foi feito pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), que ainda fez uma referência aos atos de 8 de janeiro de 2023 sobre as explosões desta quarta (13).

“Os gravíssimos fatos desta noite na Praça dos Três Poderes repetem o cenário, os alvos e a violência do 8 de janeiro. [...] São muitos elementos que nos alertam para permanecer vigilantes em defesa da democracia. Sabemos quem são seus inimigos e saberemos defende-la mais uma vez”, pontuou.

Juscelino Filho, das Comunicações, disse repudiar as explosões e que é preciso “reforçar que não haverá tolerância com desrespeito e ataques contra a democracia e nossas instituições”. “Não podemos nos esquecer do político que promoveu a campanha de ódio contra o STF”, emendou Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), também afirmou ver indícios de motivação política nas explosões. “É inadmissível após tantos ataques a nossa democracia. Que haja apuração rigorosa para apontar responsáveis e que vença a união dos brasileiros”, disse.

“Sejamos intolerantes ao fascismo e à disseminação do ódio, a resposta deve ser a Constituição, a lei e a união do povo”, disparou.

Aliado muito próximo de Lula, o governador paraense Helder Barbalho afirmou que “atentar contra a democracia nunca será a melhor solução para resolver os problemas do país. Espero que as autoridades apurem todos os fatos e investiguem as reais motivações sobre as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília”.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), adotou cautela e preferiu aguardar as investigações.

“Confiamos nos órgãos de segurança e nas instituições do Estado no cumprimento de suas funções de esclarecer o fato à sociedade brasileira e, caso tenha motivação politica, que os responsáveis sejam punidos com o rigor da lei. Basta de violência”, pontuou.

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