O ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai transferir a gestão da segurança presidencial para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A medida, no entanto, desagradou integrantes da Polícia Federal (PF), que vinham exercendo essa função.
Ainda de acordo com o ministro da Casa Civil, a volta da segurança presidencial para as funções do GSI se dará em um modelo híbrido. Ou seja, com militares das Forças Armadas e agentes da Polícia Federal, que serão escolhidos por Lula.
"O presidente Lula terá a liberdade de convidar quem ele entender que deve compor, independentemente de ser Polícia Federal, policial militar, ou membros das Forças Armadas. Será montado um modelo híbrido, mas sob coordenação do GSI", disse Rui Costa nesta terça-feira (20).
Contudo, a decisão repercutiu negativamente dentro da cúpula da PF, liderada pelo delegado-geral, Andrei Passos. Os policiais já sinalizaram que não aceitam ser subordinados a militares e vice-versa.
Atualmente, a estrutura comandada pela PF responde ao chefe de gabinete do presidente, Marco Aurélio Ribeiro, e possui cerca de 400 policiais. A maioria dos agentes é da PF, mas também há integrantes da Força Nacional, das Forças Armadas, Polícias Militares e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
De acordo com a cúpula da instituição, a PF ainda não foi informada sobre a decisão de Lula de troca no modelo de segurança.
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