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Ronnie Lessa diz que aceitou matar Marielle por “ganância” após proposta de irmãos Brazão
A vereadora do Rio Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados em março de 2018| Foto: Renan Olaz/CMRJ.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o júri popular que vai decidir se os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz serão condenados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em 2018. A decisão de Moraes foi tomada nesta quinta-feira (10). O julgamento está marcado para 30 de outubro, às 9h, no Tribunal do Júri da Comarca do Rio de Janeiro, e será presidida pelo juiz Gustavo Kalil.

Lessa e Queiroz são réus em uma ação que tramita no STF sobre o caso, devido ao envolvimento de autoridades e o caráter complexo da investigação. Moraes é o relator do caso, por isso a autorização para o júri popular foi solicitada a ele.

Lessa firmou um acordo de delação premiada e confessou ter disparado os tiros que mataram a vereadora e seu motorista. Segundo ele, a ordem para o crime teria partido dos irmãos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e Chiquinho Brazão, deputado federal. Élcio Queiroz, segundo as acusações, foi o responsável por dirigir o carro usado no ataque.

Também respondem no STF, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, e Ronald Paulo de Alves Pereira, major da Polícia Militar. Todos são acusados de envolvimento em uma organização criminosa e pelo homicídio de Marielle e Anderson.

A defesa dos Brazão nega as acusações e diz que "não há provas" sobre o envolvimento nos assassinatos. Barbosa também nega qualquer participação no crime.

Com informações da Agência Brasil.

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