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Ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidene Valdemar Costa estavam proibidos de ficarem próximos por decisão de Moraes.
Ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidene Valdemar Costa estavam proibidos de ficarem próximos por decisão de Moraes.| Foto: PL/divulgação.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 48h para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, expliquem “eventual descumprimento” de ordem sobre contato entre eles. A decisão foi publicada na noite desta quinta-feira (8) e comunicada aos envolvidos, além da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O motivo, segundo Moraes, é por eles terem participado da convenção que oficializou a candidatura de Ricardo Nunes (MDB) para a disputa da Prefeitura de São Paulo no último sábado (3).

Em fevereiro, Moraes proibiu o ex-presidente e dirigente do PL de se comunicarem por suspeita de integrarem um plano de golpe de Estado em 2022. O caso investigado está em sigilo no STF. A medida cautelar também foi ratificada na decisão de soltura do presidente do PL em 10 de fevereiro, depois de ser preso por posse ilegal de arma de fogo.

Moraes questionou o descumprimento do afastamento após reportagens mencionarem a presença de Valdemar na convenção de Nunes.

Bolsonaro e Valdemar pediram o fim da proibição, mas Moraes negou o pedido. Em petição, a defesa do ex-presidente apontou que ele [Bolsonaro] é o principal “cabo eleitoral do partido” para as eleições de 2024. Já os advogados do dirigente do partido disseram não haver motivo para eles não se falarem.

Tanto Bolsonaro como Valdemar ainda não responderam a decisão de Moraes. O prazo termina neste sábado (10).

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