Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Ex-PRF segue preso

Moraes dá 30 dias para PF finalizar investigação de Silvinei Vasques

Ex-PRF, Silvinei Vasques, segue preso na Papuda, desde agosto de 2023. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad)

Ouça este conteúdo

Ao negar o terceiro recurso de pedido de liberdade do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o prazo de 30 dias para a Polícia Federal encerrar as investigações. A decisão de Moraes foi publicada, na última semana, segundo informações do Poder 360.

Silvinei segue preso desde agosto do ano passado por suposta interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Já são oito meses que o ex-chefe da PRF segue sem uma resposta positiva do ministro Alexandre de Moraes.

A defesa de Silvinei já havia apresentado outros dois pedidos de soltura e todos foram negados por Moraes. O último recurso foi apresentado sob o argumento de que a prisão por tempo indefinido é ilegal e os advogados ainda compararam o caso com o do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Se o argumento fosse válido, a Polícia Federal teria pedido a prisão do ex-presidente da República pelo mesmo fundamento. Isso porque se o requerente poderia influenciar no ânimo de alguma testemunha, mesmo sendo pobre e um mero servidor público aposentado, com muito mais razão poderia o ex-presidente”, apontaram os defensores de Silvinei.

Ao negar o novo pedido de soltura, Moraes sequer fez menção ao Bolsonaro e usou cópia das decisões anteriores. Nos outros pedidos de soltura, o ministro considerou que os requisitos para manutenção da prisão preventiva de Vasques seguem válidos.

Na última segunda (6), Moraes autorizou Silvinei Vasques a refazer a 2ª fase da prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em 20 de maio acompanhado de escolta policial.


Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.