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Sebastião Coelho

“Moraes é ditador sádico com prazer em abusar das pessoas”, diz desembargador aposentado

O desembargador Sebastião Coelho (Foto: Reprodução/TV Câmara)

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Nesta quarta-feira (6), ao participar de uma audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara (CFFC) sobre violações dos direitos humanos de presos do 8/1, o desembargador aposentado, Sebastião Coelho, disse que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, “é ditador sádico com prazer em abusar das pessoas”.

Presidida pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), a audiência foi convocada para ouvir advogados e familiares de presos do 8/1 que têm denunciado violações dos direitos humanos dos presos e das prerrogativas da defesa durante todo o processo acusatório contra investigados pelos atos de vandalismo.

"Ele (Moraes) é sádico, tem prazer de abusar das pessoas. Ele é cínico. Numa palestra onde (Dias) Toffoli levantou a bola, ele disse: 'Olha, nos Estados Unidos prenderam tantos... Nós temos muito espaço para prender muita gente e botar muita gente (na cadeia)'. Está gravado e é o que ele está fazendo. Então eu fico abismado de ver a letargia desse país", disse o desembargador.

Os apelos contra a violação de direitos dos presos têm se intensificado depois da morte do empresário Cleriston Pereira, que faleceu na Papuda após ter vários alertas sobre o seu estado de saúde ignorados pelo ministro Alexandre de Moraes. A família de Clezão, como o empresário era chamado por pessoas próximas, também participou da audiência.

Ao fazer uso da palavra, antes do desembargador, o advogado Tiago Pavinatto disse que iria apresentar à Mesa Diretora da Câmara um pedido de impeachment contra Moraes por desídia, ou negligência, em relação à morte de Cleriston Pereira.

“Ou a gente prende Alexandre de Moraes ou ele prende o Brasil”, disse Pavinatto na ocasião.

Na mesma audiência, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) cobrou “coragem” para enfrentar os abusos do Judiciário, questionou a estratégia do “diálogo” adotada por parte da direita e disse que “não há meios legais de combater uma tirania”.

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