O ministro do STF, Alexandre de Moraes| Foto: Joedson Alves/EFE
Ouça este conteúdo

Nesta quarta-feira (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mandou soltar o coronel reformado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Paulo José Bezerra, que é acusado de omissão nos atos do 8 de janeiro.

CARREGANDO :)

O militar é o quarto integrante da antiga cúpula da PMDF solto em uma semana.

Na semana passada, Moraes concedeu liberdade provisória aos coronéis Fábio Augusto Vieira, Klepter Rosa e Marcelo Casimiro, que foram presos junto com Paulo José Bezerra em agosto de 2023.

Publicidade

Na decisão do dia 28 de março, Moraes não concedeu liberdade ao coronel Paulo José sob a alegação de que o militar permanecia ativo na PMDF, o que poderia atrapalhar a continuidade das investigações.

Acontece que, como provado pela defesa do coronel, Paulo José está na reserva da corporação desde fevereiro de 2023.

“O ministro havia negado a liberdade alegando que ele ainda estava na ativa. Houve um equívoco por parte do gabinete. Embargamos e ele concedeu a liberdade provisória”, disse o advogado do coronel, Alexandre Collares, a jornalistas.

Paulo José terá de cumprir medidas cautelares como a proibição de usar redes sociais e de se comunicar com os outros investigados. Além disso, o coronel teve suspenso o porte de arma e o passaporte. O militar também terá de usar tornozeleira eletrônica.

Na denúncia enviada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF contra os coronéis, no ano passado, a PGR disse que a PMDF foi “contaminada ideologicamente” e acusou os antigo comando de ter conversado sobre “possíveis meios ilegais” para impedir a posse do presidente Lula (PT).

Publicidade

Na decisão da semana passada, além de ter negado a liberdade provisória ao coronel Paulo José, Moraes também manteve presos o coronel Jorge Naime, o major Flávio Silvestre de Alencar e o tenente Rafael Martins.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]