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Inquérito do golpe

Moraes mantém prisão de policial federal acusado de planejar morte de Lula

Moraes mantém prisão de policial federal acusado de planejar morte de Lula
Moraes determinou que o policial preso passe por um exame médico para avaliar seu estado de saúde. (Foto: Andressa Anholete/STF.)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve nesta segunda-feira (27) a prisão preventiva do policial federal Wladimir Matos Soares, preso em 19 de novembro de 2024 por suposta participação no plano para matar o presidente Lula (PT).

No último dia 15, a defesa afirmou que o agente sofreu uma embolia pulmonar em dezembro do ano passado e pediu a liberdade provisória. A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a solicitação na semana passada.

Moraes acolheu o parecer da PGR e determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (SEAPE-DF) realize um “exame médico-legal” em Soares no prazo de 5 dias.

O ministro apontou que o exame é necessário para “verificar o seu estado de saúde e a indispensabilidade do tratamento, bem como para informar se a unidade prisional ou o Hospital Penitenciário possuem condições de fornecer eventual tratamento ao custodiado”.

Em resposta ao ministro, a SEAPE-DF informou que Soares está custodiado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Com isso, a pasta encaminhou o pedido de Moraes ao comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar/Núcleo de Custódia Policial Militar (19º BPM/PMDF).

Operação Contragolpe

O policial federal e quatro militares vinculados às Forças Especiais do Exército, os chamados "kids pretos", foram presos durante a Operação Contragolpe.

Segundo a investigação, eles teriam planejado um golpe de Estado após a eleição presidencial de 2022, que incluía os assassinatos do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.

A PF apontou que Soares teria se infiltrado na equipe de segurança de Lula para repassar informações ao grupo que estaria tramando um golpe durante o período de transição.

Em depoimento, o agente da Polícia Federal disse ter sido cooptado por um agente da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com a incumbência de repassar informações sobre os deslocamentos do petista.

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