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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta segunda-feira (2) manter a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson. O ministro acompanhou o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se posicionou contra a revogação da preventiva.
Desde junho, Jefferson está internado em um hospital particular do Rio de Janeiro. Na decisão, o ministro afirmou que "questões relativas ao quadro clínico de saúde do requerente [Roberto Jefferson] estão sendo devidamente analisadas".
O ex-parlamentar voltou a ser preso em outubro do ano passado após descumprir medidas cautelares. Ele resistiu à prisão atirando com fuzil e jogando granadas em agentes da Polícia Federal. Para Moraes, as condutas do ex-deputado são "gravíssimas" e a manutenção de sua prisão é necessária "para garantia da ordem pública".
No mês passado, a defesa solicitou que a prisão de Jefferson fosse "substituída por medidas alternativas". Ao analisar o pedido, a PGR defendeu que "a prisão preventiva trata-se da única medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública com a cessação da prática criminosa reiterada" no caso do ex-deputado.