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Moraes afirmou que seria “prematuro” compartilhar as provas com a CGU, pois há diligências em andamento no caso das joias.
Moraes afirmou que seria “prematuro” compartilhar as provas com a CGU, pois há diligências em andamento no caso das joias.| Foto: Rosinei Coutinho/STF.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou o pedido da Controladoria-Geral da União (CGU) para acessar a íntegra das provas obtidas no inquérito que investiga o suposto esquema de venda de joias e presentes oficiais durante o governo Bolsonaro.

Moraes afirmou que o STF já se manifestou diversas vezes no sentido de que não há impedimento à partilha de dados colhidos no âmbito de inquérito penal para fins de instruir outro procedimento contra um investigado.

No entanto, o ministro apontou que, “neste momento processual”, seria “absolutamente prematuro” atender a solicitação da CGU em razão da existência de diligências em andamento. A decisão foi assinada no último dia 20.

O órgão pediu acesso às provas para adotar “providências cabíveis” para responsabilizar administrativamente servidores públicos federais envolvidos no caso das joias. O ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, enviou a solicitação a Moraes, relator do processo, no último dia 30.

“Ressalto que tais elementos de prova são imprescindíveis para análise do caso, de modo a possibilitar a esta CGU – por intermédio da Corregedoria-Geral da União, na condição de Órgão Central do Sistema de Correição do Poder Executivo federal –, a adoção das providências cabíveis para a promoção da responsabilização administrativa dos agentes públicos federais envolvidos”, dizia um trecho do documento assinado por Carvalho.

Em julho, a PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto crime de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias. Ele sempre negou qualquer irregularidade. Outras 11 pessoas também foram indiciadas.

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