Nesta segunda-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para encerrar o inquérito que apura se o ex-mandatário participou de um suposto esquema para fraudar dados de cartões de vacina da Covid-19.
No despacho, Moraes diz que a investigação está em “regular andamento” e o seu arquivamento seria “absolutamente prematuro”. Em outro trecho, o ministro diz que é “incabível ao investigado pretender pautar a atividade investigativa”.
Ao pedir o encerramento das investigações contra o ex-presidente, a defesa de Bolsonaro alegou “ausência de quaisquer elementos que indiquem a participação do peticionário nos delitos apurados, quer como autor, autor intelectual ou mesmo como autor mediato”.
Como noticiado pela Gazeta do Povo, na semana passada, a Polícia Federal (PF) indiciou Bolsonaro pela suposta adulteração da carteira de vacinação contra a Covid-19, com a inserção de dados falsos no certificado de imunização.
No começo do ano, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu a investigação e apontou que o registro feito em uma unidade de saúde do estado de São Paulo é falso.
Além de Bolsonaro, também foram indiciados o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente; a esposa dele, Gabriela Cid; o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ); além de ex-assessores, militares e profissionais da saúde envolvidos no suposto esquema.
Os dados teriam sido inseridos em cartões de vacinação emitidos pela Secretaria de Saúde do Estado de Goiás e pela prefeitura de Duque de Caxias (RJ).
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