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Delação de Ronnie Lessa no caso Marielle
Ex-PM seria alvo do PCC em presídio dominado por facção, alerta presidente do Sifuspesp| Foto: Reprodução

Após a retirada do sigilo da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa e a transferência dele de presídio, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta segunda-feira (17) que o ex-PM continue sendo monitorado por áudio e vídeo no Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo.

Preso desde 2019, Lessa é acusado de ser um dos executores da vereadora do Rio Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em 2018.

Na decisão, Moraes justificou que o monitoramento visa garantir a segurança de Lessa e a preservação da ordem interna no presídio.

“Determino à Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo que (…) mantenha sob monitoramento de áudio e vídeo no parlatório e nas áreas comuns, para fins da preservação da ordem interna e da segurança pública o colaborador Ronnie Lessa, e autorizo o monitoramento de suas comunicações verbais e escritas, das celas e nos momentos de visitas de familiares e de atendimento advocatício”, escreveu o ministro.

Lessa foi transferido para Tremembé, após um pedido da defesa para que ele ficasse mais próximo da família. A transferência do ex-PM foi criticada pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (Sifuspesp) por apresentar riscos à segurança do complexo penal.

Ao fechar o acordo de delação premiada, o ex-PM confessou ter cometido o crime contra Marielle Franco e apontou o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e o irmão do parlamentar, o conselheiro do Tribunal de Contas do do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão como os mandantes do assassinato.

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