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Ao determinar a prisão do ex-deputado Daniel Silveira por descumprimento de regras estabelecidas para liberdade condicional, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também mandou a Polícia Federal investigar a internação do ex-parlamentar.
A defesa de Silveira alega que precisou se deslocar ao Hospital Santa Tereza, em Petrópolis (RJ), com uma emergência médica às 22h59 do sábado (21) e só foi liberado à 0h34 do dia seguinte (22). Foram juntados exames e um atestado para comprovar que ele recebeu atendimento médico.
No entanto, Moraes questiona a saída. "A liberação do hospital - se é que realmente existiu a estadia - ocorreu as 0:34 horas do dia 22/12, sendo que a violação do horário estendeu-se até as 02h10 horas", diz o ministro em sua decisão.
Na sentença, Moraes determina que "a Polícia Federal investigue a veracidade da informação da suposta internação ocorrida pelo sentenciado na noite do dia 21/12, com a oitiva dos médicos responsáveis e enfermeiros de plantão".
A defesa de Daniel Silveira garante que o deslocamento ao hospital foi "normal". "Uma pessoa com crise renal não pode esperar liberação do judiciário para buscar atendimento médico. Daniel Silveira tem histórico de cálculo renal e vira e mexe tem crises. Negar atendimento médico ao Daniel, entra para extensa lista de direitos violados", afirmou o advogado André Rios, que defende o ex-parlamentar.