Presidente do TSE, Alexandre de Moraes considera questionamentos às urnas eletrônicas como ofensas.| Foto: TRE-SP
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse nesta terça (8) que questionar a integridade das urnas eletrônicas é o mesmo que duvidar da própria democracia brasileira. Ele classificou eventuais críticas como ofensas ao sistema eleitoral brasileiro.

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As falas foram dadas durante participação em um evento da Escola Paulista de Magistratura, em São Paulo. De acordo com ele, as urnas eletrônicas têm sido aperfeiçoadas a cada gestão do TSE, e afirmou que o Brasil é o único país que proclama o resultado em poucas horas após a votação.

“É absolutamente ofensiva qualquer afirmação em relação à fraude nas urnas eletrônicas para todos aqueles que construíram esse sistema de votação, que é o melhor do mundo. Eu diria que nenhum país do mundo tem a eficiência em conduzir o processo eleitoral como o Brasil”, disse.

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Para Moraes, atacar a credibilidade das urnas, especialmente por meio de suposta desinformação nas redes sociais, visa minar os pilares da democracia. Ele ressaltou os esforços para combater o que chama de fake news e preservar a integridade do processo eleitoral.

“Criavam as notícias fraudulentas, as famosas fake news, e por meio de robôs as colocavam no top cinco das notícias para dar credibilidade. Por isso, melhoramos a forma de identificação e punição”, completou o ministro.

Alexandre de Moraes destacou, ainda, o papel da Justiça Eleitoral com as mudanças periódicas dos tribunais regionais, na defesa da democracia e das regras do jogo.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Paulo Galizia, completou a discussão e disse que a atuação de Moraes nas eleições foi “fundamental” para o país, e que os atos de 8 de janeiro dissiparam dúvidas ao trabalho do magistrado.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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