Dois nomes despontam como favoritos para assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública com a saída do ex-juiz Sergio Moro. O primeiro é o atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que hoje acumula a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ).
Ele é advogado, major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal e homem de confiança do presidente Jair Bolsonaro. O ministro é filho do capitão do Exército Jorge Francisco, morto em 2018 e que, por 20 anos, foi chefe de gabinete de Bolsonaro. Oliveira também é cotado para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) quando o ministro Celso de Mello, se aposentar, no fim deste ano.
Oliveira iniciou o governo no comando da SAJ, mas logo foi promovido a ministro ao assumir a Secretaria-Geral da Presidência, em junho de 2019. Em pouco tempo, se tornou um dos mais influentes ministros do governo. Considerado discreto e de extrema confiança, ele trabalha no Palácio do Planalto e é um dos escudeiros de Bolsonaro.
O segundo nome na bolsa de apostas é o do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que é delegado da Polícia Federal e foi chefe de gabinete do ex-deputado federal Delegado Fernando Francischini (PSL-PR) por oito anos. Torres também é cotado para assumir a chefia da PF.
Segundo sua biografia oficial, Torres coordenou a atividade de inteligência da PF entre 2007 e 2008 em ações contra o tráfico internacional de drogas, e investigações contra o crime organizado em Roraima, entre 2003 e 2005. Também atuou na coordenação de comissões sobre temas relacionados à segurança pública na Câmara dos Deputados. Antes de integrar a PF, ele foi papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal e mantem boas relações nas duas corporações.
O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal participou de audiência nesta semana com Bolsonaro ao lado do governador Ibaneis Rocha (DF). Ibaineis deixou a reunião afirmando que Torres seria um ministro da Justiça muito melhor do que Moro.
Não está descartada ainda que Bolsonaro realize o seu desejo de dividir o ministério em duas pastas, conforme manifestado em janeiro deste ano. Nesse caso, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), amigo pessoal do presidente da República, também passa a ser cotado para um novíssimo Ministério da segurança Pública.
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