O ministro da Justiça, Sergio Moro, estará em Curitiba nesta sexta-feira (1.º) para inaugurar uma delegacia modelo para investigações de crimes financeiros e de corrupção na Superintendência da Polícia Federal. O objetivo da unidade é implantar métodos, ferramentas e padrões que possam ser aplicados à investigação e análise em processos de combate de crimes financeiros e de corrupção. A delegacia modelo vai funcionar vinculada à Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da PF do Paraná.
Moro participa da inauguração da delegacia na Superintendência da PF no Paraná a partir das 15 horas. O local abriga presos preventivos da Operação Lava Jato, que era comandada por Moro até o final do ano passado. Também está preso na superintendência da PF o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que cumpre pena no caso do tríplex no Guarujá e que foi preso por ordem do atual ministro da Justiça, quando ele ainda era juiz.
Delegacia será modelo em todo o país
O criação da delegacia modelo tem a intenção de criar uma padronização de ações, de conhecimento técnico, de tratamento de investigações e de análises de dados referentes a crimes financeiros e de corrupção. Segundo o Ministério da Justiça, o projeto foi idealizado para que a delegacia modelo seja, posteriormente, adaptada e implantada nas unidades descentralizadas da Polícia Federal em todo o país.
Desde o início do ano, o Ministério da Justiça tem buscado estabelecer protocolos de ação relacionados à delegacia modelo. O espaço físico que vai receber a delegacia, na superintendência no Paraná já foi adaptado, e os policiais que vão atuar no projeto-piloto já foram recrutados e treinados.
Os treinamentos foram realizados no Curso de Investigação e Análise Financeira (CIAF), com aplicação da teoria em casos reais em andamento. Além disso, a padronização e a documentação de modelos e processos investigativos vem sendo realizadas, a fim de facilitar a disseminação a outras unidades.
O Ministério da Justiça também trabalha no desenvolvimento de um laboratório para emprego de novas tecnologias adotadas pela Polícia Federal nas áreas de big data (coleta de dados brutos para posterior análise) e business intelligence (inteligência policial para a área de negócios), que contribuem nas análises policiais nos casos de repressão à corrupção, crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
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