Protesto de moradores em junho, durante as investigações que apontaram Vilar como suspeito das mortes de Bruno e Dom Phillips.| Foto: André Coelho/EFE
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Ruben Dario da Silva Vilar, conhecido como Colômbia e apontado como suposto mandante da morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, teve a soltura autorizada pela justiça na última semana. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo neste domingo (9).

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De acordo com a reportagem, a decisão da Vara Federal Cível e Criminal de Tabatinga aceito o argumento da defesa de Vilar, de que não haveria motivo para mantê-lo preso, por ter residência fixa e ocupação lícita como empresário do ramo da pesca. Ele ficará em liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica e o pagamento de uma fiança de R$ 15 mil.

Colômbia estava preso desde o dia 8 de julho, quando foi detido suspeito de chefiar uma quadrilha de pesca ilegal na reserva indígena Vale do Javari, no Amazonas. A investigação aponta que ele seria o mandante do assassinato a tiros de Bruno e Dom, quando voltavam de uma viagem pelo rio Itacoaí, no dia 5 de junho, após uma emboscada.

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Na decisão do juiz Fabiano Verli, Vilar deve ficar na cidade de Manaus, já que o município onde reside, Benjamint Constant, tem uma conexão precária à internet, o que dificultaria o monitoramento pela tornozeleira eletrônica.

Vilar responde a mais um crime

O Ministério Público Federal recorreu da decisão ainda na quinta-feira (6), alegando que o suspeito responde ainda a mais um processo criminal, de participar de uma associação armada ligada a crimes ambientais de pesca ilegal.

Seguem presos, ainda, Amarildo Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado", réu confesso do crime; Jeferson da Silva Lima, conhecido como "Pelado da Dinha", e Oseney da Costa de Oliveira, o "Dos Santos", irmão de Amarildo.