O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, enfatizou que a posição do governo para combater a pandemia da covid-19 "é uma só" e continua sendo "isolamento e distanciamento entre as pessoas".
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que pediria ao Ministério da Saúde mudança na orientação de isolamento da população durante a pandemia. A recomendação defendida pelo presidente é que o distanciamento seja adotado apenas para idosos e pessoas com comorbidades (outras doenças).
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25) após reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal, órgão que preside, Mourão declarou que o presidente pode não ter se expressado da melhor forma em pronunciamento na véspera, quando criticou o confinamento orientado por autoridades.
"A posição do nosso governo, por enquanto, é uma só. A posição do governo é o isolamento e o distanciamento social", disse Mourão. O vice ponderou que a orientação para isolamento está sendo discutida.
"Ontem, o presidente buscou colocar e pode ser que ele tenha se expressado de uma forma, digamos assim, que não foi a melhor. Mas o que ele buscou colocar é a preocupação que todos nós temos é com a segunda onda", afirmou o vice-presidente, explicando que a segunda onda são os impactos na economia.
Mourão defendeu que a mudança do isolamento horizontal, envolvendo todas as pessoas, para o vertical, defendida por Bolsonaro, seja gradual após um período de 14 dias. É preciso liberar as pessoas das atividades essenciais para a "vida vegetativa" do país, declarou o vice.
Apesar das divergências entre Bolsonaro e o próprio Ministério da Saúde, Mourão enfatizou que o presidente da República está dentro da política traçada pelo governo e orientada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A preocupação de Bolsonaro, afirmou, é com o "verdadeiro desmantelamento da economia".
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF