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Inad pede ação da OAB e do ministério dos DH contra prisões de manifestantes
Os membros do Ministério Público afirmaram ainda que não foram identificadas crianças ou adolescentes no local.| Foto: Reprodução redes sociais

Procuradores do Ministério Público Federal em Brasília estiveram na Academia Nacional de Polícia Federal (ANP) na terça-feira (10) para verificar as condições de detenção dos manifestantes presos e custodiados pela Polícia Federal (PF). Segundo o MPF, nenhuma irregularidade foi constatada no local.

De acordo com o órgão, durante a inspeção os membros do MPF se encontraram com representantes de diversos órgãos da Segurança Pública que estão atuando em conjunto no local, como DPF, PCDF, PMDF e CBMDF, além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e membros das Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.

“Em um relatório produzido após a inspeção, os procuradores Anna Carolina Garcia, Caio Vaez, Carlos Henrique Lima, João Gabriel de Queiroz, Melina Flores e Peterson de Paula apontaram que o local onde as pessoas estão custodiadas apresenta banheiros limpos e arejados, femininos e masculinos, bebedouros, refeitório, sala para vistorias separadas por sexo, local e equipes para atendimento médico de prontidão, além de sala para atendimento de advogados, aos quais foi franqueado livre acesso ao local”, diz publicação do MPF.

Ainda de acordo com o documento, durante a inspeção foram encontradas cerca de mil pessoas custodiadas no local. Enquanto alguns detidos eram submetidos aos procedimentos de identificação e lavratura das prisões em flagrante, outros aguardavam sua vez, acomodados no ginásio da Academia ou em área verde próxima ao ginásio.

Os membros do Ministério Público afirmaram ainda que não foram identificadas crianças ou adolescentes no local. Segundo a PF, uma vez identificados, os menores de idade foram imediatamente liberados na companhia de seus responsáveis, assim como idosos e pessoas com comorbidades.

A Polícia Federal também negou que tenha ocorrido a morte de uma idosa no local. Ontem, após 12 horas de detenção, a polícia decidiu liberar mulheres, crianças e idosos com morbidades. Os demais custodiados estão sendo encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, ao complexo penitenciário da Papuda ou à Colmeia, penitenciária feminina do DF.

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