O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), defendeu nesta segunda-feira (11) mudanças nas regras de progressão de regime de condenados por crimes graves. A declaração foi dada durante um balanço do seu mandato aos jornalistas.
"Não sou a favor do aumento de pena. Não é encarcerando as pessoas que se resolve. Mas [mudar] a progressão de pena é fundamental. [...] Nos países que resolveram, é ficar 5, 6 anos sem ver ninguém. É a cabeça virar uma ervilha mesmo. Aí você passa a ter medo do Estado. Hoje vale a pena um garoto pobre ficar na fila do crime", disse Castro.
Castro ressaltou que a segurança pública continua sendo a sua maior prioridade, e destacou a recriação da secretaria especial para reduzir os índices de letalidades policiais e combater os maus policiais. Também criticou o envolvimento de ex-presidiários em crimes de repercussão no Rio de Janeiro, como a morte do fã da Taylor Swift em Copacabana, em que o suspeito saiu horas antes da prisão.
"O cara foi preso dia 17, solto dia 18 e matou dia 19. Cinquenta e cinco vezes detido já. A polícia tem seus problemas? Tem. Mas não é só segurança pública, não é só feito pela polícia", disse ele.
Outro crime lembrado pelo governador carioca foi o assassinato dos três médicos num quiosque da Barra da Tijuca. "Na questão dos médicos, o tal do Taillon tinha sido condenado por cortar a cabeça do outro, pegou oito anos. Com dois anos ele estava em casa, e dois anos depois na rua. O crime compensa. [...] Tem a famosa fila. Você é preso, a facção te segura financeiramente, dois, três anos, depois você está de volta comandando. Vale a pena a fila", disse ele.
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