Recentemente, Lula emplacou o nome do seu advogado, Cristiano Zanin, na vaga deixada por Ricardo Lewandowski| Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Um grupo de 60 mulheres juristas e acadêmicas divulgaram, nesta sexta-feira (14), um manifesto a favor da nomeação de uma mulher à vaga da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). A atual presidente da Corte se aposentará em outubro, o que vai possibilitar que o presidente Lula (PT) faça uma nova indicação ainda neste ano. Recentemente, o petista emplacou o nome do seu advogado, Cristiano Zanin, na vaga deixada por Ricardo Lewandowski.

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Parte das signatárias do manifesto integra o grupo chamado Prerrogativas, que é apoiador do governo Lula e enfático opositor da operação Lava Jato. Atualmente o quadro de ministros do Supremo possui nove homens e duas mulheres. O manifesto pede que seja mantido esse número mínimo de mulheres na Corte.

“Com a saída da Ministra Rosa Weber, teremos a possibilidade de, ao menos, conservar essa formação, na hipótese da nomeação de uma outra mulher. A grande mídia, no entanto, anuncia, com certa insistência, nomes masculinos ao posto, o que nos causa extremo desconforto, já que significa um retrocesso, num contexto em que as mulheres possuem tão pouca atuação em espaços de poder”, diz o texto.

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Homens e mulheres surgem como nomes cogitados para a vaga de Rosa Weber

Como mostrado pela Gazeta do Povo, o nome do ministro da Justiça, Flavio Dino, tem ganhado força nos bastidores da Esplanada dos Ministérios e é um dos cotados para assumir a vaga da ministra Rosa Weber. No entanto, outros nomes correm por fora e têm sua indicação sustentada por diferentes grupos. Alguns dos ministros do STF, por exemplo, apoiam Dino, enquanto outros preferem colegas do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como Luís Felipe Salomão e Benedito Gonçalves. O atual presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, também é visto dentro do Palácio do Planalto como um dos nomes que devem despontar como favorito.

Por outro lado, o grupo Prerrogativas tem vários outros nomes preferidos, como os dos professores Pedro Serrano e Lenio Streck, das advogadas Dora Cavalcanti, Flávia Rahal e Carol Proner, além da desembargadora Simone Schreiber.