O líder do Podemos no Senado, Oriovisto Guimarães (PR), disse nesta quinta-feira (28) que "o poder supremo vem do povo, e não do Supremo Tribunal Federal (STF)". A declaração foi feita em referências "as constantes interferências do STF" em discussões que competem ao legislativo, como a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.
O Senado aprovou na última quarta-feira (27) o projeto de lei que estabelece o marco temporal. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a tese do marco inconstitucional. A decisão gerou reação do Congresso Nacional, principalmente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA).
Na avaliação do líder, não há disputa entre o Senado e o STF. “O que há é uma definição de papéis que precisam ficar claros. Numa democracia, o supremo poder é do povo e os congressistas são os únicos representantes do povo, bem como o presidente da república que também foi eleito. Ao Supremo cabe interpretar e aplicar as leis. Fazer e alterar as leis cabe ao Congresso Nacional”, disse em entrevista à TV Senado.
Oriovisto reforçou que "tem profundo respeito pelo Supremo, mas mas fazer leis é com o Congresso Nacional" ."Nós podemos cassar um presidente, um ministro do STF, porque representamos o supremo poder que é o povo, e se não agirmos bem eles nos mandam pra casa. A última palavra em lei é do Congresso", completou.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF