O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta sexta-feira (27) durante entrevista para a CNN Brasil que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “errou demais” na pandemia e que sua aproximação com os militares atrapalhou o seu governo no início de mantato.
“O Bolsonaro só não foi reeleito pelos erros que ele cometeu no começo do governo, quando estava sozinho, só apoiado por generais. Esse pessoal atrapalhou muito a vida dele. Ele não podia ter feito, por exemplo, o que ele fez com a imprensa”, disse Costa Neto. “E na pandemia ele errou demais. E quando eu vi o PT colocando as manifestações dele (Bolsonaro) da pandemia, aquilo foi mortal”, afirmou Valdemar.
“O Bolsonaro ganharia a eleição no primeiro turno se não tivesse errado no primeiro ano e meio. Ganharia eleição no primeiro turno com tranqüilidade. O Lula teve uns 20% dos votos de gente que odiava o Bolsonaro”, disse.
Costa Neto disse ainda acreditar que Bolsonaro tem noção dos erros que supostamente teria cometido durante seu governo. “Eu tenho a impressão que ele tem (consciência) porque não cometeu mais esses erros depois. Ele evitava. Esses erros eram imperdoáveis. O povo não perdoou ele”, declarou.
“Achei que ele fosse morrer”
Ainda falando sobre o resultado das eleições, Costa Neto afirmou que Bolsonaro ficou bastante abalado com a derrota para o ex-presidente Lula (PT). “O Bolsonaro estava num estado que eu nunca vi uma situação dessas, do camarada de um dia pro outro ficar com aquela imagem. Depois de uma semana, eu até achava que ele ia morrer”, disse Valdemar.
“O Bolsonaro não estava preparado para a derrota. Ele foi derrotado e não estava preparado. Aquilo foi um baque. Eu depois de uma semana, e eu ia ver ele quase todo dia, achei que ele fosse até morrer. Aí passou três semanas e ele melhorou. Ele (Bolsonaro) disse que ficava 5 ou 6 dias sem comer, por isso ele estava mal”, afirmou o presidente do PL.
Na mesma entrevista, o dirigente afirmou que o partido avalia lançar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para disputar a Presidência em da República 2026.
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