A equipe brasileira de nadadores paralímpicos que está retida em Quito, no Equador, por causa da pandemia do novo coronavírus, deve retornar ao Brasil na terça-feira (31). Os nove atletas e o técnico Antônio Luiz Duarte chegaram ao Equador em 3 de março para um treinamento, com previsão de retorno no dia 21. Mas acabaram impossibilitados de deixar a capital equatoriana após as restrições de voo.
A Embaixada brasileira em Quito anunciou no domingo (29) que fretará um avião para trazer não apenas os nadadores paralímpicos, mas todos os brasileiros residentes no Equador que solicitaram ajuda para retornar ao país. Ao todo, são 160 pessoas.
"Após exaustivas gestões do governo federal, foi possível fretar uma aeronave da Gol para a repatriação dos 160 nacionais e estrangeiros residentes no Brasil, que procuraram a embaixada por estarem retidos em território equatoriano devido às medidas de segurança adotadas em face da pandemia do novo coronavírus", informou a embaixada.
Isolamento e dia a dia no improviso
Segundo o técnico da equipe de nadadores paralímpicos do Brasil, Antônio Duarte, a viagem teria sido programada há quatro anos e tinha como objetivo preparar a equipe para seletiva de atletas para a Paralimpíada de Tóquio, que acabou sendo adiada para 2021.
Acionados, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a prefeitura de Indaiatuba (SP) e patrocinadores custeiam a estadia da equipe no Hotel Plaza del Teatro, em Quito. À Gazeta do Povo, o técnico informou que as refeições estão sendo preparadas por ele em uma cozinha improvisada. O hotel suspendeu seus serviços, incluído o de restaurante, mas aceitou que os brasileiros ficassem hospedados lá.
"Isso não quer dizer que nós não tivemos problemas. Toda tramitação requer tempo, cuidado", disse. "Tivemos um acidente que não passou de um susto, preocupação com remédio e alimentação. Cada atleta tem um tipo de deficiência".
Como será o retorno dos nadadores paralímpicos
Os brasileiros devem sair do Aeroporto Internacional Mariscal Sucre, em Quito, no dia 31 às 13h20, rumo ao Aeroporto de Guarulhos, São Paulo. O governo não informou, no entanto, como se dará o deslocamento dali em diante. A equipe de nadadores é Indaiatuba, interior de São Paulo.
"A Embaixada está, nesse momento, cuidando dos trâmites legais para o pouso desta aeronave em Quito, bem como está em contato com as autoridades equatorianas para resolver questões relativas ao transporte do centro [da cidade] em direção ao aeroporto, segurança e eventuais medidas sanitárias requeridas pelas autoridades locais", disse.
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