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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta segunda-feira (25) que não há "constrangimento" na convocação de militares pela CPMI do 8 de janeiro. Ele ainda defendeu o depoimento do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier, que teria sido citado na delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobre um suposto plano golpista.
“Não só não temos constrangimento, se tivéssemos não poderíamos dizer, porque estaríamos dando prova que teríamos algum tipo de preocupação. O que não temos”, afirmou Múcio, após uma reunião com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).
Nesta terça-feira (26), a CPMI irá ouvir o general Augusto Heleno. Além disso, a base governista também espera aprovar nesta terça a convocação de Garnier. "Conversei com o comandante [da Marinha], nós lamentamos. A Marinha lamenta que é mais um envolvido, mas tem consciência de que precisa do depoimento dele para que os fatos sejam esclarecidos", disse o ministro.
Heleno acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer à comissão. No entanto, o ministro Cristiano Zanin determinou que ele participe da sessão, mas o autorizou a ficar em silêncio em questionamentos que possam incriminá-lo.