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Plano de segurança

“Não há hipótese de se repetir os atos lamentáveis do dia 8”, diz interventor

O interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli, anuncia medidas de segurança na Esplanada dos Ministérios (Foto: Reprodução Youtube)

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O interventor da Segurança Pública do Distrito Federal Ricardo Cappelli apresentou, nesta quarta-feira (11), um plano de segurança para impedir novos atos de vandalismo similares ao que ocorreu no último domingo (8). A medida está sendo tomada após a circulação nas redes sociais de mensagens convocando a população para uma “mega manifestação nacional pela retomada do poder”.

O governo conseguiu identificar dois protestos na capital federal marcados para essa quarta-feira (11), sendo um no meio da tarde, nas imediações do Palácio do Buriti (sede do governo do DF), e outro às 18h na Esplanada dos Ministérios.

Segundo Cappelli, o anúncio do plano de segurança visa tranquilizar a população e mostrar que estão em "mobilização máxima" para evitar novos riscos aos três poderes. "Não há hipótese de se repetir os atos inaceitáveis que aconteceram no dia 8. Há muito buchicho, muita fake news e isso tá crescendo, mas queremos tranquilizar a população", disse.

Com o intuito de reforçar a segurança, a Esplanada dos Ministérios será fechada para circulação de veículos e as barreiras e revistas aos manifestantes serão todas reforçadas. Também haverá um bloqueio na frente do Congresso Nacional que dá entrada a Praça dos Três Poderes, onde não será permitida a presença de manifestantes.

"Todo efetivo da segurança publica está mobilizado. Será uma operação articulada com apoio da nossa inteligência, da inteligência da PF e a colaboração de todo efetivo de segurança da Força Nacional", explicou.

Também foi informado que não será permitido materiais cortantes ou qualquer material que possa causar ferimentos, carro de som não será autorizado, assim como faixas conduzidas com hastes de madeira, PVC ou ferro também não serão permitidas.

"Nunca mais a capital verá o que aconteceu. O direito à manifestação será sempre respeitado dentro do que prevê a Constituição Federal, o que não se confunde com terrorismo e atentado as instituições democráticas, ao patrimônio público e a democracia. A lei será cumprida e será tratado com o rigor da lei", garantiu o interventor.

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