Apesar das discordâncias, Nikolas Ferreira foi eleito presidente da Comissão de Educação| Foto: Bruno Spada/Cämara dos Deputados
Ouça este conteúdo

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi eleito nesta quarta-feira (6) presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Ele recebeu 22 votos de um total de 37 – houve 15 votos em branco. Os ocupantes dos demais cargos (1ª, 2ª e 3ª vice-presidências) serão definidos na próxima semana.

CARREGANDO :)

Por estar em licença-paternidade, após o nascimento da sua primeira filha Aurora, Nikolas enviou um vídeo ao colegiado no qual agradeceu pelos votos e anunciou que pretende realizar audiências públicas, criar subomissões e fiscalizar a educação no atual governo.

"Quero deixar aqui bem claro que nós vamos fazer uma comissão bastante plural no sentido de debate de ideias, com audiências públicas para ter também a presença da sociedade civil, que eu acredito ser muito importante", disse.

Publicidade

O deputado lembrou ainda da votação do novo Plano Nacional de Educação neste ano e disse que pretende pautar o Homeschooling  e o tema da violência nas escolas. "Este é um ano muito importante para a educação do nosso país, temos aí a votação do Plano Nacional de Educação e debatermos também o homeschooling e  questão da violência dentro da sala de aula", acrescentou.

Ferreira substitui o deputado Moses Rodrigues (União-CE) na presidência da Comissão.

A indicação de Nikolas foi criticada por governistas e gerou embate entre os membros do colegiado. Antes da votação, alguns deputados apresentaram pedidos de questão de ordem questionando o nome do parlamentar.

Perfil

Deputado federal mais votado em 2022, com 1,47 milhão de votos, Nikolas Ferreira tem 26 anos, foi vereador em Belo Horizonte e é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e próximo de seus filhos, o deputado se descreve nas redes sociais como “cristão, conservador e defensor da família”. Na Câmara, atua em pautas ligadas à família, à religião e à liberdade econômica.

Publicidade

*Com informações da Agência Câmara de Notícias