Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) discursou na Avenida Paulista neste 7 de Setembro| Foto: Reprodução/Canal Silas Malafaia
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, na manifestação de 7 de Setembro na Avenida Paulista, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), perseguiu veículos de imprensa, como a Gazeta do Povo, a Jovem Pan, e revista Oeste e a Folha de S. Paulo. Ele também disse que o magistrado calou jornalistas, citando Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino, Allan dos Santos e Leandro Ruschel.

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"Ele [Moraes] persegue grandes veículos de imprensa, como é o caso da Gazeta do povo, a Jovem Pan e a revista Oeste, contra quem ele mandou seus assessores usarem a criatividade para incriminar jornalistas inocentes. Foi assim até mesmo com a Folha de São Paulo, veículo tradicional, proibida de divulgar uma entrevista com um preso político", disse a milhares de pessoas na Avenida Paulista neste sábado (7).

Nas eleições de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (STF), na época presidido por Moraes, censurou uma publicação da Gazeta do Povo no X com a notícia de que a Nicarágua havia cortado o sinal da CNN. O motivo foi a menção, no título, ao apoio dado ao então candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva ao ditador Daniel Ortega, que governa aquele país desde 2007 e persegue opositores.

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Eduardo Bolsonaro fez várias críticas a Moraes e questionou quais seriam os "reais interesses" do ministro, "que se coloca como editor de todo um país". Também reverenciou o empresário Elon Musk, dono da rede social X, banida do país há mais de uma semana por decisão de Moraes, referendada pela Primeira Turma do STF.

"Talvez seja por isso que o Musk, bilionário da tecnologia, não recua. Porque ele entende que a batalha pela liberdade de expressão transcende questões econômicas, interesses financeiros. É uma luta pela preservação dos valores fundamentais", afirmou. Ele também disse que as falas de Musk são "um lembrete de que, por mais que forças tentem silenciar o mundo, sempre haverá aqueles dispostos a falar, a questionar, a desafiar".

Ao fim de seu discurso ele convocou todos a se posicionarem a favor de quatro bandeiras:

  • Fim da prisão de inocentes e perseguição política;
  • anistia para todos os presos políticos;
  • encerramento de todos os inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo;
  • e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes por invadir as competências do legislativo, atentar contra os direitos fundamentais e violar as cláusulas pétreas da nossa Constituição.

"Só assim podemos pôr fim numa série de maldades que vêm sendo cometidas no nosso país em nome da democracia", concluiu, emendando um agradecimento em inglês ao empresário Elon Musk.

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