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Falta de articulação

Novo líder da Frente Evangélica diz que há “bibliofobia” e “perseguição” aos religiosos

Eli Borges
Deputado Eli Borges atribuiu essa situação a políticas do governo do presidente Lula e falta de articulação. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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O deputado Eli Borges (PL-TO), novo líder da Frente Evangélica na Câmara, alertou para o que descreve como um cenário de "bibliofobia" e "perseguição" ao segmento religioso no Brasil. Borges, que assumiu o posto na semana passada, atribuiu essa situação a políticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Borges, há uma crescente intolerância que se estende à liberdade religiosa, evidenciada pela "igrejafobia" e "sacerdotefobia". “A gente está vivendo um tempo no Brasil muito perigoso, que eu chamo de igrejafobia, bibliofobia. E agora parece que estão criando a figura da sacerdotefobia. É horrível isso, porque são pessoas que estão aparelhadas com as políticas públicas do governo federal”, disse em entrevista ao Metrópoles.

Borges enfatizou a importância de defender a família, seguindo padrões judaico-patriarcais, em consonância com a biologia e a ciência, para garantir a liberdade religiosa no contexto democrático de “respeitando todas as religiões”.

O parlamentar expressou preocupação com a ausência de diálogo entre o governo e líderes religiosos, destacando a importância de o presidente Lula respeitar os mais de 200 mil líderes religiosos no país. Borges ressaltou que muitos apoiaram o presidente com base em promessas de diálogo e respeito à religião durante a campanha eleitoral, mas percebem uma desconexão entre essas promessas e a realidade atual.

“É uma decisão da cabeça dele. Quando ele foi candidato, ele prometeu nos respeitar. Ele prometeu que haveria diálogo franco e aberto. Tem uma expressão da Bíblia que diz que, pelo fruto, você conhece a árvore. O fruto que ele dá quando verbaliza o relacionamento não é exatamente dos registros que ele fez na campanha eleitoral. Muita gente ‘fez o L’ porque acreditou nesses registros. [O fruto] não é de um presidente que reconhece a importância do segmento religioso”, completou.

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