Pelo menos quatro ações penais envolvendo pessoas supostamente ligadas à execução dos atos de 8/1 terão julgamento marcado por Rosa Weber.| Foto: André Borges/EFE
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O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou as primeiras ações penais de pessoas envolvidas nos atos de 8 de janeiro, que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

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Segundo informou o STF à Gazeta do Povo, são quatro ações penais de réus por suposta incitação aos atos (inquérito 4922), presos nas imediações dos prédios públicos na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes.

A partir da liberação das ações, a presidente do STF, ministra Rosa Weber, pode marcar a data para a análise dos casos no plenário, quando os ministros vão decidir sobre as acusações. Nunes Marques é o revisor das ações penais do 8/1.

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As ações penais liberadas no sábado (26) e confirmadas nesta segunda (28) são de Aécio Lucio Costa Pereira, João Lucas Vale Giffoni, Jupira Rodrigues e Nilma Lacerda Alves.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. As pensas podem chegar a 30 anos de prisão.

Desde o começo da apuração dos supostos participantes dos atos de 8 de janeiro, o STF já abriu 1.395 ações penais pedidas pela PGR.

Na semana passada, a PGR enviou a terceira leva de alegações finais contra os réus, totalizando 115 petições encaminhadas ao STF no âmbito do inquérito que abrange os denunciados como supostos executores dos atos de vandalismo.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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