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Eleições 2026

“O povo quer tirar Lula e quer Bolsonaro de volta”, diz Flávio 

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) (Foto: Tânia Rego / Agência Brasil)

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026 e disse que o povo quer tirar o PT e o presidente Lula do poder. Para o senador, não seria justo impedir a participação de Bolsonaro no pleito.

“O povo quer tirar o PT, quer tirar o Lula e quer Jair Bolsonaro de volta. Não é justo com o eleitor ele ficar de fora da disputa. Só quem pode decidir se ele será ou não presidente é o eleitor”, escreveu Flávio em uma publicação no X, nesta quarta-feira (26).

Na publicação, o senador compartilhou o trecho de uma entrevista concedida pelo ex-presidente ao jornalista Léo Dias, na terça-feira (25), em que Bolsonaro reclama da atuação de ministros das Cortes superiores no âmbito dos inquéritos que apuram suposta tentativa de golpe.

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Na ocasião, Bolsonaro foi questionado se acredita na Justiça. O ex-presidente respondeu: “Olha, [se for para responder com base] no que alguns magistrados têm falado a meu respeito, eu diria que não. Primeiro, o magistrado tem que falar nos autos, não pode ficar dando declaração por aí. O que eles querem é me tirar das eleições do ano que vem”.

“Eles acham que essa inelegibilidade ainda é um pouco frágil. Tem que ter uma condenação. Quando você coloca aí ‘tentativa armada’... Acharam alguma arma com os caras? Entendo que em um golpe, a arma não é um pau, um cabo de vassoura e nem um estilingue. É arma de fogo. Encontraram alguma arma com alguém? Foi encontrada alguma arma com esses coitados que estão sendo condenados a 17 anos de cadeia? O que é ‘tentativa violenta’? Alguém correu atrás do Presidente da República? Não teve nada disso”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro disse que Primeira Turma do STF é "câmara de gás"

Em outro trecho da entrevista, Bolsonaro disse que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por julgar a suposta tentativa de golpe de Estado, é conhecida como “câmara de gás”.

O colegiado vai analisar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-mandatário e outras 33 pessoas no inquérito do golpe.

O ex-presidente também afirmou que os atos do 8 de janeiro foram armados "pela esquerda" e minimizou a delação do seu ex-ajudante de Ordens, o tenente-coronel, Mauro Cid, usada como base para a denúncia da PGR.

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